5 de ago. de 2010

Calmaria


Meu coração anda calmo,
Sereno...
Eu que sempre andei sem freio,
Hoje,
Navego nas águas de um rio tranqüilo...
Para onde vou?
Não tenho certeza...
Vou seguindo o curso do leito,
Arrastada à correnteza.
Essa calmaria toda
Assusta-me.
Meu espírito aventureiro
Acostumou-se com o mar tempestuoso.
Agora,
Anseio
Por uma pororoca
Em mim.

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