Tudo que sou, devo a minha mãe.
Estamos ligadas por um forte nó.
O cordão umbilical foi rompido apenas na matéria,
Ainda somos quase uma só.
Guardiãs dos nossos segredos,
Reclamados e cobiçados a esmo por toda a família...
Quando nos pegam de risos e cochichos
Transbordam em ciúme feito bichos,
Mas não tem jeito...
Somos mais que mãe e filha!
Somos amigas, cúmplices, parceiras...
O alicerce da família!
Das histórias da sua infância,
Lembro-me de como transformava tudo com criatividade,
Mangas que viravam boizinhos,
Pedaços de paus em comadre e compadre.
Sempre cheia de responsabilidade...
Pequena, cuidava do almoço da família,
Criava a irmã caçula como se fosse filha;
E mesmo desenvolvendo maturidade desde a tenra idade,
Nunca deixou de ser criança!
O tempo insistiu em branquear os seus cabelos,
Mas o espírito em uma eterna infância,
Ainda vive a sonhar, ainda sonha a brincar...
Ainda nos enche de esperança!
A mãe que gritava com o chinelo na mão...
Um chinelo ameaçador!
Não batia... só impunha respeito
Tamanho era seu amor!
Brincava com a gente, ajudava com a lição...
Lia pra gente Eça, Machado, Jorge Amado...
Dando ênfase com comentários
Tentando prender nossa atenção...
Apresentou-me a poesia nos livros de JG.
O carimbo da biblioteca indicava que gostava tanto do livro
Que nem voltou para devolver...
E pela sua admiração e incentivo,
Comecei também a escrever.
Tudo que sou devo a minha mãe!
Um dia, vou ser tão grande quanto ela!
Em estatura, já sou maior...
Mas quando eu conseguir alcançar a grandeza de sua alma
Tenho certeza que serei alguém melhor!
Estamos ligadas por um forte nó.
O cordão umbilical foi rompido apenas na matéria,
Ainda somos quase uma só.
Guardiãs dos nossos segredos,
Reclamados e cobiçados a esmo por toda a família...
Quando nos pegam de risos e cochichos
Transbordam em ciúme feito bichos,
Mas não tem jeito...
Somos mais que mãe e filha!
Somos amigas, cúmplices, parceiras...
O alicerce da família!
Das histórias da sua infância,
Lembro-me de como transformava tudo com criatividade,
Mangas que viravam boizinhos,
Pedaços de paus em comadre e compadre.
Sempre cheia de responsabilidade...
Pequena, cuidava do almoço da família,
Criava a irmã caçula como se fosse filha;
E mesmo desenvolvendo maturidade desde a tenra idade,
Nunca deixou de ser criança!
O tempo insistiu em branquear os seus cabelos,
Mas o espírito em uma eterna infância,
Ainda vive a sonhar, ainda sonha a brincar...
Ainda nos enche de esperança!
A mãe que gritava com o chinelo na mão...
Um chinelo ameaçador!
Não batia... só impunha respeito
Tamanho era seu amor!
Brincava com a gente, ajudava com a lição...
Lia pra gente Eça, Machado, Jorge Amado...
Dando ênfase com comentários
Tentando prender nossa atenção...
Apresentou-me a poesia nos livros de JG.
O carimbo da biblioteca indicava que gostava tanto do livro
Que nem voltou para devolver...
E pela sua admiração e incentivo,
Comecei também a escrever.
Tudo que sou devo a minha mãe!
Um dia, vou ser tão grande quanto ela!
Em estatura, já sou maior...
Mas quando eu conseguir alcançar a grandeza de sua alma
Tenho certeza que serei alguém melhor!
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