5 de mai. de 2010

Saindo de cena


Viver é uma arte
E o espetáculo tem que continuar...
Encerro a minha parte,
Saio de cena.
Às vezes a morte do coadjuvante
É extremamente necessária
Para que a vida siga adiante
E tenha um final feliz.
A única cortina a ser fechada,
São minhas retinas cansadas.
A morte é solitária e fria...
Mesmo para quem só fez uso do amor,
Da verdade e da poesia.
Fim do ato,
Ora de partir...
Parto.
O romper dói...
Mas abdico desse amor
E humanamente ferida
Sigo o curso da história
Para não mexer com o script da vida.
Apenas
saio
de
cena
Encerrando meu ato
Com este sincero poema.

2 comentários:

  1. Triste fim para um espet´culo tão bonito!
    Que pena!

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  2. As vezes o espetáculo acaba, mas a história continua!!!
    Encerro meu ato tbm, e saiu de cena ferida e orgulhosa e mais do que tudo perdida!

    beijos

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