27 de jul. de 2009

Pobre homem orgulhoso de si!


Pobre homem orgulhoso de si,


Envaidecido por sua própria vaidade...


Pensa que são seus todos os versos que escrevi.


Pobre homem orgulhoso de si...



O que o faz pensar que longe ou perto


Ainda me enlouquece?


O que o faz pensar que em meus desejos


Sua figura prevalece?


Pobre homem orgulhoso de si,


Envaidecido por sua própria vaidade...


Inspirou-me alguns versos,


Isso é verdade.



Mas sou um mosaico de sentimentos...


Mudo como o tempo!


E meus infinitos momentos


Sempre se acabam...


Quer saber a minha verdade?


Se merecido, sou sol,


Se for preciso, tempestade...


E desequilibradamente equilíbrio minhas emoções...



Entrego-me,


Total e verdadeira...


Mas quando retiro-me,


Retiro-me por inteira!


Podre homem orgulhoso de si...


Já teve o seu momento...


E eu sou como os ponteiros do relógio:


O tempo pode me levar a passar pelo mesmo lugar,


Mas não me fazer voltar.


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