Pobre homem orgulhoso de si,
Envaidecido por sua própria vaidade...
Pensa que são seus todos os versos que escrevi.
Pobre homem orgulhoso de si...
O que o faz pensar que longe ou perto
Ainda me enlouquece?
O que o faz pensar que em meus desejos
Sua figura prevalece?
Pobre homem orgulhoso de si,
Envaidecido por sua própria vaidade...
Inspirou-me alguns versos,
Isso é verdade.
Mas sou um mosaico de sentimentos...
Mudo como o tempo!
E meus infinitos momentos
Sempre se acabam...
Quer saber a minha verdade?
Se merecido, sou sol,
Se for preciso, tempestade...
E desequilibradamente equilíbrio minhas emoções...
Entrego-me,
Total e verdadeira...
Mas quando retiro-me,
Retiro-me por inteira!
Podre homem orgulhoso de si...
Já teve o seu momento...
E eu sou como os ponteiros do relógio:
O tempo pode me levar a passar pelo mesmo lugar,
Mas não me fazer voltar.
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