Não me lembro quando,
alguma coisa entre nós dois se perdeu...
A mágoa aos poucos foi se instalando nas lacunas deixadas por nós mesmo,
E eu, nunca me senti boa o sulficiente...
Sempre fui pouco, diante do muito que esperavas de mim.
Havia respeito, havia amor,
mas também muito ressentimento e medo.
Imposições, críticas, ofensas desarmoniosas...
assim se fez o nosso lar...
Tantas revoltas, raiva, decepções...
não dá nem pra calcular...
Talvez por isso,
da minha vida, supunhas,
enquanto de fato, nada sabias...
Ainda não chorei a sua ausência,
E mesmo assim,
sinto queimar o meu peito
enquanto o nó em minha garganta,
continua feito,
o mesmo nó de quando desmanchou a minha quimera,
o mesmo nó que embaraçou o laço de herói.
O nó que travou nossas conversas sinceras,
um nó que aperta, sufoca e dói...
Nenhum comentário:
Postar um comentário