8 de jul. de 2012

Nó...


Não me lembro quando,

alguma coisa entre nós dois se perdeu...

A mágoa aos poucos foi se instalando nas lacunas deixadas por nós mesmo,

E eu, nunca me senti boa o sulficiente...

Sempre fui pouco, diante do muito que esperavas de mim.

Havia respeito, havia amor,

mas também muito ressentimento e medo.

Imposições, críticas, ofensas desarmoniosas...

assim se fez o nosso lar...

Tantas revoltas, raiva, decepções...

não dá nem pra calcular...

Talvez por isso,

da minha vida, supunhas,

enquanto de fato, nada sabias...

Ainda não chorei a sua ausência,

E mesmo assim,

sinto queimar o meu peito

enquanto o nó em minha garganta,

continua feito,

o mesmo nó de quando desmanchou a minha quimera,

o mesmo nó que embaraçou o laço de herói.

O nó que travou nossas conversas sinceras,

um nó que aperta, sufoca e dói...

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