30 de jul. de 2009

Cumplicidade sem liberdade


Não previ... nem sequer podia imaginar...
Você sempre respeitoso, quietinho
E esse seu sorriso insistiu em lhe entregar!
Fui me envolvendo com o seu jeitinho...

Pensei: Dois cachorros! Hão de combinar!
Nós seguíamos para o mesmo caminho
E havia apenas desejo em nosso olhar...
E do que era só sexo, foi carinho...

Uma assustadora cumplicidade!
Sim... entre risos, suspiros e poesia...
Não havia pudor em nossa verdade.

Sem futuro... aproveitamos o dia.
Nossa realidade, só amizade...
Pois nós não tínhamos carta de alforria.

Nenhum comentário:

Postar um comentário