27 de jul. de 2009

Desnorteada




Já fui de enxergar longe...
Mas hoje, minha visão quase turva
Engana-me,
Surpreende-me...
Como se em todos os caminhos
Surgissem curvas de repente.

Antes conseguia prever
O que encontraria após dobrar a esquina,
E sabia exatamente para onde ir.
Hoje, sem nenhuma intuição
Caminhamos sozinhas:
Eu e minha própria sorte.

Sem direção,
À deriva em um mar revolto...
Tentando manter o controle
Daquilo que já fugiu ao controle;
Vivendo em liberdade!
Como um pássaro de asas podadas.

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